E se um dia as pessoas deixassem de morrer?
E se a morte, resolvesse tirar umas férias? O que aconteceria?
Pois é amigos(as), este é o tema deste livro do nosso Nobel, José Saramago.
Escrito em 2005, este livro fala de um país fictício, mas com parecenças com o nosso Portugal, com a diferença de ser uma monarquia constitucional, onde a partir da meia noite de 01 de janeiro de um certo ano, as pessoas deixam de morrer.
Este é o mote para uma história, irónica onde Saramago explora todos os problemas que poderiam advir dessa situação, desde o fim das agencias funerárias, seguros de vida, aumento populacional dos lares, entupimento dos hospitais com "vivos-mortos", ao tráfico controlado por uma máphia, que leva os moribundos a outros países para aí morrerem, com a respectiva conivência do governo, (visto ser apenas nesse país que a morte deixou de "actuar"), e o eterno e tão actual problema das pensões e reformas que neste caso seriam eternas.
Mas e se passados alguns meses, a morte resolve voltar à actividade, mas com a diferença que envia uma carta com oito dias de antecedência para avisar o destinatário da sua morte.
Como seria a reacção das pessoas a essa decisão?
E se uma dessas cartas fosse rejeitada? Se voltasse para trás? O que é que a morte faria?
Este livro, pode-se dividir em duas partes a primeira, em que a morte decide "tirar férias", e a outra em que surge o problema da carta e as acções tomadas pela morte, e com o surpreendente desenlace da história.
Saramago, com este livro, com a sua deliciosa escrita (contestada por alguns, mas apreciada por mim), cria uma série de situações deliciosas, irónicas e por vezes hilariantes, em que expôe e critica uma série de problemas sociais primeiramente e depois existênciais e mesmo sentimentais, que ocorrem às pessoas e à sociedade em que estamos inseridos, pegando num tema "fantasioso", como ignição para isso.
Li este livro em poucos dias, o que prova o grande interesse que tive por ele, recomendo a sua leitura a todos, mesmo aqueles que colocam dúvidas à escrita de Saramago.
Fiquem bem
Pipas
E se a morte, resolvesse tirar umas férias? O que aconteceria?
Pois é amigos(as), este é o tema deste livro do nosso Nobel, José Saramago.
Escrito em 2005, este livro fala de um país fictício, mas com parecenças com o nosso Portugal, com a diferença de ser uma monarquia constitucional, onde a partir da meia noite de 01 de janeiro de um certo ano, as pessoas deixam de morrer.
Este é o mote para uma história, irónica onde Saramago explora todos os problemas que poderiam advir dessa situação, desde o fim das agencias funerárias, seguros de vida, aumento populacional dos lares, entupimento dos hospitais com "vivos-mortos", ao tráfico controlado por uma máphia, que leva os moribundos a outros países para aí morrerem, com a respectiva conivência do governo, (visto ser apenas nesse país que a morte deixou de "actuar"), e o eterno e tão actual problema das pensões e reformas que neste caso seriam eternas.
Mas e se passados alguns meses, a morte resolve voltar à actividade, mas com a diferença que envia uma carta com oito dias de antecedência para avisar o destinatário da sua morte.
Como seria a reacção das pessoas a essa decisão?
E se uma dessas cartas fosse rejeitada? Se voltasse para trás? O que é que a morte faria?
Este livro, pode-se dividir em duas partes a primeira, em que a morte decide "tirar férias", e a outra em que surge o problema da carta e as acções tomadas pela morte, e com o surpreendente desenlace da história.
Saramago, com este livro, com a sua deliciosa escrita (contestada por alguns, mas apreciada por mim), cria uma série de situações deliciosas, irónicas e por vezes hilariantes, em que expôe e critica uma série de problemas sociais primeiramente e depois existênciais e mesmo sentimentais, que ocorrem às pessoas e à sociedade em que estamos inseridos, pegando num tema "fantasioso", como ignição para isso.
Li este livro em poucos dias, o que prova o grande interesse que tive por ele, recomendo a sua leitura a todos, mesmo aqueles que colocam dúvidas à escrita de Saramago.
Fiquem bem
Pipas
2 comentários:
Apesar de ser uma temática interessante, lamento decepcionar-te: não aprecio Saramago.
Sei que é um autor cheio de mérito, mas não gosto do seu estilo de escrita...
Shoot me! LOL
É o que eu digo...há Saramago do Memorial e depois há Saramago do Ensaio sobre a Cegueira...que é absolutamente espectacular. Pela tua descrição este deve ficar ao lado do Ensaio. Assim que puder, vou ler ;)
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