Espaço onde eu deixo as opiniões, dúvidas e desabafos sobre o que se passa por esse mundo fora e cá dentro. E já agora onde também deixo umas sugestões para passar o tempo.
Este festival, é o maior evento realizado em Portugal relacionado com a chamada 9ª arte, a Banda Desenhada.
Como o próprio nome indica realiza-se na cidade da Amadora, tendo o seu núcleo central no Fórum Luís de Camões, na Brandoa, mas tendo também outras exposições e actividades paralelas espalhadas pela cidade da Amadora, mais propriamente no Centro Nacional de BD e Imagem, Galeria Municipal Artur Bual, Recreios da Amadora e Casa Roque Gameiro.
O tema escolhido este ano é a "Tecnologia e Ficção Científica", tendo por isso o Fórum luís de Camões sido modificado e alterado de propósito para o efeito.
Para além deste tema, também vão ser editados uma série de livros de Banda Desenhada, sobre alguns dos mais importantes músicos e bandas Pop/Rock nacionais, como os Xutos e Pontapés ou o Jorge Palma, com respectivas actuações dos mesmos.
Como normalmente haverá lançamentos de novidades, artistas convidados, debates, conferências, sessões de autógrafos e tudo o mais que é habitual neste tipo de eventos.
O FIBDA inicia-se hoje e prolonga-se até dia 9 de Novembro, com horários alargados e preços bastantes acessíveis, sendo também as actividades fora do Fórum Luís de Camões de entrada gratuita.
Aconselho a todos a darem lá uma saltada, é sempre um evento cultural diferente, instrutivo e é uma óptima forma de se passar umas boas horas com a família.
Boas amigos(as), ontem à noite estive a ver um documentário que se chama "The Future of Food" e que trata disso mesmo, o futuro da comida. Neste documentário, realizado e co-produzido por Deborah Koons Garcia, é nos apresentado o estado actual dos produtos que fazem parte da nossa alimentação, centrando-se principalmente na questão dos alimentos transgénicos e modificados. Fala-nos das grandes empresas que têm o monopólio das sementes transgénicas, da utilização dessas mesmas sementes, da contaminação e disseminação dessas sementes nas culturas naturais e mais chocante e vergonhoso, a patenteação dessas sementes e os processos judiciais movidos aos agricultores que por alguma razão ficaram com as suas culturas contaminadas sem culpa. Mostra-nos igualmente a pressão exercida por essas empresas aos governos, centrando-se no exemplo Norte-Americano que é onde essas empresas têm o seu poderio, mostrando exemplos de elementos do governo que acumulavam cargos nessas mesmas empresas ou nas suas subsidiárias. Este tema, é um tema muito pertinente nos dias de hoje, porque tem a ver com todos nós e com os nossos filhos, coloca questões importantes, sobre reacções que a nossa saúde poderá ter a esses alimentos alterados geneticamente e com a extinção dos alimentos naturais, nomeadamente as sementes e com isso o controle das sementes transgénicas através das patentes. Ou seja: as companhias podem tornar-se donas dos alimentos e só elas é que controlam a sua produção, armazenagem e distribuição. Após ver este documentário, fiquei com outra opinião sobre os alimentos transgénicos e os perigos que eles podem trazer para a nossa saúde e futuro. Aconselho a verem este documentário. Fiquem bem Pipas
Boas amigos(as), tal como ontem vos disse aqui no blog, hoje (ontem, porque há hora que estou a escrever este post já é segunda-feira), fui ao concerto dos Thievery Corporation.
Assim foi, arranquei aqui do Cacém eram 20horas, lá fui até Lisboa com a minha companhia, como de costume estacionamento na zona da Av. da Liberdade é mentira, lá tivemos de pôr o veículo no parque subterranêo dos Restauradores (4 euros e 45 cêntimos 3horas).
Encaminhámo-nos até ao Coliseu, mostro os bilhetes à entrada e quando os funcionários viram para onde era, dispensaram logo um deles para nos acompanhar e abrir a porta do camarote.
Portanto camarote, para nós dois, óptimo.
O concerto propriamente dito, estava com início marcado para as 21horas, mas começou meia hora depois.
Iniciou com um mini documentário sobre o envolvimento e as acções em que eles (Thievery Corporation), participam para o World Food Program das Nações Unidas, com imagens deles no Nepal, Haiti e vários países de África, para sensibilizar as pessoas para o que se passa nesses países. Logo de seguida iniciou-se o concerto.
Meus amigos(as), posso-vos dizer que há bastante tempo não via um concerto tão bom!!!
O Coliseu completamente cheio, no palco a banda, os dois elementos principais da banda, os DJ's Rob Garza e Eric Hilton, numa enorme mesa de DJ ao fundo do palco, com um painel por trás onde eram exibidas imagens, desde pedaços de vídeoclips deles a imagens psicadélicas. Juntamente com eles vem o resto da banda, um guitarrista, um baixista, 2 percursionistas com a particulariedade de um deles ser vocalista também em vários temas, um saxofonista, um trompete, 4 cantoras, uma brasileira, com uma energia em palco fabulosa, uma argentina com uma óptima voz, 2 norte-americanas, um duo de cantores reggae/hip hop e para finalizar uma dançarina de danças orientais e do ventre.
Como podem ver, não faltou variedade no espectáculo.
Foi uma loucura, todos eles transportavam uma energia e alegria contagiante, souberam interagir com o público, nunca houve momentos mortos, intercalaram bem as diferentes vertentes e fusões das suas músicas, tocando por exemplo uma ou duas músicas com sonoridade reggea e em seguida outras duas com sonoriedades orientais ou brasileiras, nunca caindo na monotomia nem na separação de géneros.
Para além do concerto que durou hora e meia, houve mais 3 encores, sendo a última e derradeira entrada em palco, não planeada e mesmo por vontade do público que não "arredou pé" de dentro do Coliseu.
Ou seja o concerto no total durou 2h30, acabando bem perto da meia-noite.
A minha opinião, é que fiquei deveras impressionado, nunca tinha ouvido com atenção as músicas deles, alias como referi no post anterior não são bem o meu género musical, mas achei-os muito bons, têm músicas intervencionistas cujas letras falam dos problemas que assolam a nossa sociedade, tal como a fome, a violência e a crise financeira mundial. Fiquei com vontade de os conhecer melhor.
Resumindo, foi um espectáculo muito bom, a minha companhia estava nos mesmos moldes que eu a nível de conhecimento do trabalho deles e também ficou muito impressionada.
Adorei e recomendo
Fiquem bem
Pipas
P.S. Tinha prometido deixar fotos do concerto neste post, mas as fotos foram tiradas com uma máquina que não é minha, assim que tiver as fotos em meu poder, aqui serão postas.
Em compensação vou deixar outro vídeo deles.
P.S.2 Arco Íris, o timming foi péssimo, se cá estivesses sabes bem que eras tu que estavas lá comigo no concerto... Mas haverá mais oportunidades...
P.S.3 Prima ADORO-TE, sabes o porquê, não vou alongar-me mais... Obrigado
Boas amigos(as), hoje, domingo 19, no Coliseu de Lisboa às 21horas, vai-se realizar o concerto dos Thievery Corporation... E eu vou lá estar!!!!
Pois é vou ver o concerto no Coliseu de Lisboa, e num CAMAROTE principal!!!
(Obrigado priminha és a maior!! Adoro-te!!!)
Para quem não conhece os Thievery Corporation, eles são um duo de músicos Norte-Americanos, de música electrónica e fusão, com influências de jazz, dub e bossa nova. Têm uma sonoridade lounge muito bem conseguida e melódica. Apesar de não ser o meu género preferido de música, aprecio-os bastante e são de uma grande qualidade.
Apresentam-se amanhã em concerto no Coliseu de Lisboa com vários convidados musicais a acompanha-los.
Depois faço um relato aqui no blog de como foi o concerto e ponho umas fotos.
Entretanto para aguçar a curiosidade, deixo um vídeo de uma das músicas mais conhecidas deles "Lebanese Blonde".
Boas amigos(as), inicia-se hoje a sexta edição do DocLisboa, Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa.
Esta mostra de cinema documental é das mais conhecidas e das melhores em termos de filmes documentais que são feitas actualmente em todo o mundo.
Sendo esteano a sexta edição como atrás referi, é igualmente a que mais filmes traz, cerca de 180 que serão exibidos nos cinemas São Jorge e Londres e também na Culturgest.
O filme de abertura deste ano é o "Z 32" do realizador Israelita Avi Mograbi que fala sobre excessos cometidos pelos soldados Israelitas aos Palestinianos. Para encerrar no dia 26 deste mês temos um filme do famoso Kusturica, "Maradona by Kusturica" que retrata o famoso jogador como uma das suas personagens.
O festival contém várias secções de mostra, que abordam diferentes temas da nossa vida e sociedade, como as alterações jurídicas ao casamento, divórcio, etc.. Abundam também filmes de "ficções da realidade" e autobiográficos.
Vai haver também uma secção sobre o tema das eleições Presidenciais Norte-Americanas, sendo exibidos 3 filmes clássicos e uma secção com filmes "Made in China", com documentários originais desse país.
O DocLisboa, é uma iniciativa de louvar, devido à qualidade dos filmes em mostra e aos temas por vezes perturbantes que abordam e nos põem a pensar na vida.
Só espero que continue assim por muitos mais anos.
Já que ando numa de nostalgia, aqui fica outra "Grande malha"!!! Os Pink Floyd, com a sua fantástica música "Wish You Were Here" Este vídeo é tirado do concerto Live8, em que eles se reuniram para esse mesmo concerto especial. Espero que gostem também. Fiquem bem Pipas
Ola amigos(as), hoje fui ao fundo do baú e descobri esta preciosidade!
"The Lamb Lies Down on Broadway", um dos melhores albuns, senão o melhor album dos Genesis, na sua primeira fase, psicadélica e conceptual, na década de 70, ainda com o Peter Gabriel como vocalista e líder da banda.
Aqui fica um vídeo com um excerto de um concerto deles, absolutamente fantástico!!!
Penso que é um perfeito exemplo de como uma empresa moderna deve de agir perante o bem estar com os seus empregados e a sociedade que a rodeia e onde está inserida.
Pena que no nosso país este tipo de empresas com iniciativa, sejam as excepções à regra...
«Uma firma que oferece livros aos trabalhadores, promove idas ao teatro e organiza simpósios de escultura? Não, não se trata de um típico exemplo nórdico, mas apenas a original estratégia da DST, sediada em Braga.
"No início, achavam-nos meio esotéricos", confessa o administrador da Domingos Silva Teixeira (DST), José Teixeira. A estranheza inicial não tardou a ser assimilada tanto por trabalhadores como pelos clientes e, hoje, admite o responsável, "a nossa aposta na cultura é estratégica, um dos pilares em que tem assentado o nosso crescimento". O prémio literário instituído há 14 anos foi a primeira iniciativa da empresa - que também opera nas áreas do ambiente, energias renováveis, indústria e montagem de negócios - no sector cultural.
Inicialmente dirigido apenas a autores do distrito de Braga, o concurso adquiriu dimensão nacional há três anos (distinguindo os escritores Nuno Júdice, Filomena Marona Beja e Gastão Cruz) e hoje atribui um prémio monetário no valor de 15 mil euros, superior, por exemplo, ao galardão da Associação Portuguesa de Escritores.»
«A ligação da DST à cultura estendeu-se com rapidez a outras áreas. Como mecenas, a firma patrocina o Theatro Circo e a Feira do Livro de Braga, entre outros eventos pontuais, mas é junto dos trabalhadores que o esforço de promoção da cultura assume contornos ainda mais definidos. A oferta de livros e litografias no dia de aniversário, a edição de uma revista interna de poesia e o aluguer de um camarote no teatro destinado aos funcionários são algumas das iniciativas realizadas, mas há ainda aulas de iôga e simpósios de escultura com artistas renomados, cujas obras vão ser adquiridas pela empresa e posteriormente oferecidas ao município de Braga.
"Os trabalhadores que lêem produzem mais. Tornam-se mais tolerantes e adquirem uma ampla visão do Mundo que acaba por reflectir-se no seu trabalho", defende José Teixeira, convicto de que "ser culto não é só ler os clássicos nem ver filmes suecos".
Para a aposta crescente da firma tem contribuído fortemente a adesão dos trabalhadores, cada vez mais receptivos às propostas de lazer que vão sendo organizadas.
Cerca de 750 mil euros anuais é quanto custa o investimento anual da DST nas artes. Uma aposta que o CEO considera "muito barata", em função do "retorno que conseguimos obter".
"Já perdi a conta ao número de contratos alcançados que se iniciaram com simples conversas sobre as nossas actividades culturais", revela o administrador da DST, eleita, no ano passado, pela Great Place to Work Institute Portugal, a melhor empresa de construção civil para trabalhar no país e uma das 20 melhores em todos os ramos de actividade.
A má imagem actual das empresas de construção junto da generalidade das pessoas é admitida sem dificuldade por José Teixeira, para quem "foram os próprios empresários que se puseram a jeito para que isso acontecesse". O sector encontra-se, no entanto, em mutação acelerada, pelo que o administrador acredita que as práticas associadas a um passado ainda recente têm os dias contados.
"Num mercado competitivo, a cultura é um factor positivo de diferenciação. O cliente está mais sofisticado. Já não se fazem negócios como antigamente e quem não apostar na responsabilidade social não tem hipóteses de sobreviver", diz.
A propagação da Lei do Mecenato - "tal como está, apenas interessa às grandes empresas", afirma - seria um passo importante para que o apoio à cultura fosse mais efectivo, acredita José Teixeira. O empresário enviou mesmo uma proposta de reformulação da lei ao Ministério da Cultura, que previa uma discriminação positiva das empresas que investem na cultura.
"Na prática, estas firmas teriam prioridade na concessão dos concursos públicos", afirma. A sugestão, enviada a António Pinto Ribeiro e à sua antecessora no cargo, Isabel Pires de Lima, aguarda ainda resposta.»
Hoje estou naqueles dias em que me sinto um pouco "melancólico", não me apetece sair, nem fazer nada... Então resolvi ouvir umas músicas... Mas que música ouvir com este estado de espírito? Pensei... Pensei... (coisa que por vezes até faço), e resolvi pôr os Joy Division com a inconfudível voz de Ian Curtis! Então aqui ficam 2 vídeos deles: O 1º (da música mais conhecida deles) - Love Will Tears us Apart - é uma nova versão do vídeo original, está engraçada, mais rica, cheia de efeitos. O 2º é uma actuação ao vivo com outra das músicas mais conhecidas deles - She Lost Control. Fiquem bem Pipas
Boas amigos(as), sei que tenho andado bastante ausente, mas ainda não consegui resolver o meu problema com a questão da internet e a minha vida profissional, também tem sido bastante exigente daí esta ausência demorada. Mas como podem ver, não me esqueci nem desisti deste meu/vosso blog, e de vez em quando cá vou aparecendo, nem que seja só para dizer "Olá". Aproveito e deixo aqui um vídeo dos Deftones, com a música White pony epk Fiquem bem até breve Pipas