Adeus, avó deixaste-nos ao fim de 88 anos, sabes que me vais deixar muitas saudades, mas espero, aliás tenho a certeza disso, que estás melhor agora, junto ao avô a olhar e a cuidar de nós como sempres fizeste.
Foste tu que me criaste, eras tu que me levavas à escola, e que aturavas as minhas birras quando não queria ir, foste tu que aturaste as minhas fitas quando não queria ir para a natação, foste tu que cuidavas de mim quando estava doente...
Contigo aprendi muito, mas também herdei "aquele nosso feitio especial", o nosso "nariz empinado" que nos transmite segurança até mesmo arrogancia perante os outros.
Avó vou ter imensas saudades tuas, mas nunca te irei esquecer, a ti e ao avô Henrique que também já nos deixou...
Um beijo enorme aos dois, amo-vos e nunca vos irei esquecer!!!
Pipas
4 comentários:
Sabes bem o que sinto, e que penso que não tenho palavras úteis nestas ocasiões, por isso deixo aqui umas melhores que as minhas...E entenderás porquê...do nosso amigo comum, Márinho...:
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.
Mário de Sá Carneiro
Sei exactamente o que estás a sentir, e aqui te deixo um beijo com muita força.
BE
É a dialéctica da vida.
O mais importante é que guardas boas memórias delas.
Jitos!
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