Boas amigos(as) como disse no anterior post, se tudo correr bem até meio do mês que vem estarei por cá e vou actualizando aqui o Pipasblog.
Hoje trago um excerto de "Sicko", um documentário fabuloso que o irreverente Michael Moore fez sobre o tão falado e controverso sistema de saúde existente nos Estados Unidos.
Michael Moore "pega" em três Norte-Americanos, (todos eles participantes nas buscas e salvamentos efectuados após as derrocadas das Torres Gémeas no 11 de Setembro e que directa ou indirectamente devido a isso ficaram com doenças e lesões, mas como não têm seguros de saúde e consequentemente não se conseguem tratar nos Estado Unidos), e leva-os até Cuba, onde o sistema de saúde é gratuito e universal para serem tratados.
Michael Moore, mais uma vez e com o seu género mordaz e incisivo mostra o lado negro dos Estados Unidos, comparando-o com um dos seus "arqui-inimigos", Cuba e prova que na terra do "Tio Sam", o sonho por vezes pode ser um verdadeiro pesadelo e que nem tudo é perfeito.
É claro que existe também uma forte contestação contra Michael Moore, muitos dizem que esta parte do documentário é mentira e que o sistema de saúde em Cuba também não é assim tão bom e que é apenas propaganda a favor de Cuba. Mas acredito que o sistema Cubano mesmo não sendo tal como é descrito no documentário, é de certeza bem melhor do que o usado nos Estados Unidos.
Tenho uma grande esperança, que o actual presidente Norte-Americano, Barack Obama consiga vencer a "guerra" interna contra os interesses das seguradoras e outros lobbys e crie um sistema de saúde mais justo para todos os Norte-Americanos. Aconselho também a ver o documentário "Sicko" na íntegra, porque depois de o ver de certeza que irão pensar como eu, "meu rico S.N.S.", que apesar de não ser perfeito e de ser muito lento é bem melhor que os seguros de saúde Norte- Americanos.
Fiquem bem
Pipas
1 comentário:
Estou como tu: mal por mal, prefiro um SNS do que os seguros de saúde americanos...
Dum modo geral os seguros de saúde não cobrem todas as doenças e têm prazos de caducidade (geralmente aos 65 anos), servindo apenas para encher os bolsos das seguradoras.
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