Boas amigos(as), hoje (sábado), finalmente após 35 anos, foram sepultados em Portugal três militares páraquedistas que perderam a vida na batalha de Guidage, na localidade com o mesmo nome na Guiné-Bissau durante a guerra colonial.
No dia 23 de Maio de 1973, os militares da companhia 121 de páraquedistas, José Lourenço, António Vitoriano e Manuel Peixoto, foram mortos nos confrontos com o PAIGC, sendo sepultados num cemitério improvisado na altura, e devido às vicissitudes da guerra foi impossível enviar os corpos para Portugal.
Passados 35 anos, graças aos esforço da Liga dos Combatentes e de Conceição Vitoriano, irmã de António Vitoriano, foi possível trazer de volta para Portugal os restos mortais dos três militares.
Hoje em Tancos, na Escola de Páraquedistas, os restos mortais dos três militares foram homenageados por actuais e ex páraquedistas, numa cerimónia carregada de emoção.
Após a cerimónia, os respectivos restos mortais foram encaminhados para as suas localidades de origem para aí serem sepultados.
Este acto, é de extrema importância, porque traz o tema da guerra colonial ao de cima, mais propriamente os Homens que lá combateram.
Todos nós sabemos que a guerra colonial, foi uma época negra da história recente de Portugal, que estávamos no lado dos “maus” e que foram cometidos muitos exageros e injustiças, de ambos os lados como (infelizmente) é normal numa guerra.
Apesar disso, deve-se respeitar e apoiar os Homens que lá combateram.
Homens esses, que deixaram as famílias a milhares de kilómetros de distancia, que foram combater, pegar em armas em países que lhes diziam que eram Portugal também, mas que só conheciam dos mapas das escolas, mataram e foram mortos, por um ideal que eram obrigados a respeitar e a obedecer e que depois do 25 de Abril, das indepêndencias dos países Africanos e da desmobilização, esse mesmo Portugal por quem lutaram, pouco ou nenhum apoio lhes deu, muitos deles feridos, mutilados física e psicológicamente têm sofrido na pele a indiferença e até mesmo a incompreensão por terem sido combatentes.
Para os páraquedistas, isto foi a concretização de um assunto pendente e da realização de uma das suas máximas enquanto soldados.
“NINGUÉM FICA PARA TRÁS”
Fiquem bem.
Pipas
No dia 23 de Maio de 1973, os militares da companhia 121 de páraquedistas, José Lourenço, António Vitoriano e Manuel Peixoto, foram mortos nos confrontos com o PAIGC, sendo sepultados num cemitério improvisado na altura, e devido às vicissitudes da guerra foi impossível enviar os corpos para Portugal.
Passados 35 anos, graças aos esforço da Liga dos Combatentes e de Conceição Vitoriano, irmã de António Vitoriano, foi possível trazer de volta para Portugal os restos mortais dos três militares.
Hoje em Tancos, na Escola de Páraquedistas, os restos mortais dos três militares foram homenageados por actuais e ex páraquedistas, numa cerimónia carregada de emoção.
Após a cerimónia, os respectivos restos mortais foram encaminhados para as suas localidades de origem para aí serem sepultados.
Este acto, é de extrema importância, porque traz o tema da guerra colonial ao de cima, mais propriamente os Homens que lá combateram.
Todos nós sabemos que a guerra colonial, foi uma época negra da história recente de Portugal, que estávamos no lado dos “maus” e que foram cometidos muitos exageros e injustiças, de ambos os lados como (infelizmente) é normal numa guerra.
Apesar disso, deve-se respeitar e apoiar os Homens que lá combateram.
Homens esses, que deixaram as famílias a milhares de kilómetros de distancia, que foram combater, pegar em armas em países que lhes diziam que eram Portugal também, mas que só conheciam dos mapas das escolas, mataram e foram mortos, por um ideal que eram obrigados a respeitar e a obedecer e que depois do 25 de Abril, das indepêndencias dos países Africanos e da desmobilização, esse mesmo Portugal por quem lutaram, pouco ou nenhum apoio lhes deu, muitos deles feridos, mutilados física e psicológicamente têm sofrido na pele a indiferença e até mesmo a incompreensão por terem sido combatentes.
Para os páraquedistas, isto foi a concretização de um assunto pendente e da realização de uma das suas máximas enquanto soldados.
“NINGUÉM FICA PARA TRÁS”
Fiquem bem.
Pipas
1 comentário:
A guerra do Ultramar criou traumas, por isso é necessário que as novas gerações saibam a verdade dos factos para que não surjam saudosismos.
Quanto aos que tombaram nessa guerra, faço votos para que o país nunca os esqueça.
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