Boas pessoal, andava eu por aqui na blogosfera a ler as últimas novidades, quando no blog da Rádio Radar, a ouvir a emissão on-line escuto uma voz que me é familiar... Era nada mais, nada menos que o "grande" António Sérgio.
O António Sérgio, é para todos que como eu (mas principalmente para a geração anterior à minha) é uma das maiores, se não a maior referência no panorama de divulgação musical. É graças a ele e aos seus programas de rádio, que antes da existência da internet, tv por cabo e satélite e todas essas formas de comunicação e informação hoje existentes e que tornam mais rápida e diversificada a divulgação dos novos conteúdos e tendências artísticas, que muita da música nova e mais alternativa era difundida em Portugal. Na época em que após o 25 de Abril de 74, com a sede de conhecimento sobre tudo o que era novo e diferente, que existia nessa altura, todo esse tipo de informação era bem vindo e assimilado e o António Sérgio contribuiu sem a menor das dúvidas para o aumento do conhecimento musical dessas gerações pós 25 de Abril.
Agora o porquê da minha admiração por ouvir o António Sérgio??
A resposta é simples, desde o aparecimento dos grandes grupos e empresas de médias, que a rádio, essa forma simples e eficaz de comunicação, deixou de ter esse espírito empreendedor, íntimo e talvez rebelde, para se tornar numa coisa que tal como as televisões, tem como seu único objectivo os lucros e as audiências, aderindo a um espírito comercial e populista, abandonando a sua real função de informação e divulgação.
O António Sérgio, tinha um programa (um dos poucos de autor e não de playlists como são agora), na rádio Comercial, chamado de "A Hora do Lobo", que passava ao fim da noite, princípio da madrugada, em que ele com a sua voz grossa mas agradável, continuava com o seu espírito de divulgação de música nova e alternativa, para grande deleite de ouvintes, que como eu ainda sentem a nostalgia da rádio. Infelizmente como esses grandes grupos e empresas se estão pura e simplesmente "marimbando" para isso, aquando da reformulação da grelha de programas e conteúdos da Rádio Comercial, a "Hora do Lobo" foi extinta e o António Sérgio despedido, um homem que tanto deu para essa mesma rádio.
Felizmente, ainda existem algumas poucas rádios que respeitam esse espírito atrás referido, como é o caso da Rádio Radar uma das poucas que continua a apostar em programas de autor e de divulgação de música alternativa, sem se preocupar com lucros e audiências. Como seria de esperar e até várias vezes por mim desejado no meu íntimo, a Radar foi buscar o António Sérgio para continuar com o seu belo trabalho de há várias décadas e tem agora um programa nessa mesma rádio que se chama "Viriato 25" também ao fim da noite, princípio da madrugada.
Naturalmente, fica desde já a minha sugestão para escutarem a "Radar" e principalmente o "Viriato 25".
Um abraço ao António Sérgio que é um "sobrevivente" e que continua fiel às suas convicções e um grande obrigado à "Radar" para não deixar cair no esquecimento o grande António Sérgio.
Abraços a todos
Pipas
O António Sérgio, é para todos que como eu (mas principalmente para a geração anterior à minha) é uma das maiores, se não a maior referência no panorama de divulgação musical. É graças a ele e aos seus programas de rádio, que antes da existência da internet, tv por cabo e satélite e todas essas formas de comunicação e informação hoje existentes e que tornam mais rápida e diversificada a divulgação dos novos conteúdos e tendências artísticas, que muita da música nova e mais alternativa era difundida em Portugal. Na época em que após o 25 de Abril de 74, com a sede de conhecimento sobre tudo o que era novo e diferente, que existia nessa altura, todo esse tipo de informação era bem vindo e assimilado e o António Sérgio contribuiu sem a menor das dúvidas para o aumento do conhecimento musical dessas gerações pós 25 de Abril.
Agora o porquê da minha admiração por ouvir o António Sérgio??
A resposta é simples, desde o aparecimento dos grandes grupos e empresas de médias, que a rádio, essa forma simples e eficaz de comunicação, deixou de ter esse espírito empreendedor, íntimo e talvez rebelde, para se tornar numa coisa que tal como as televisões, tem como seu único objectivo os lucros e as audiências, aderindo a um espírito comercial e populista, abandonando a sua real função de informação e divulgação.
O António Sérgio, tinha um programa (um dos poucos de autor e não de playlists como são agora), na rádio Comercial, chamado de "A Hora do Lobo", que passava ao fim da noite, princípio da madrugada, em que ele com a sua voz grossa mas agradável, continuava com o seu espírito de divulgação de música nova e alternativa, para grande deleite de ouvintes, que como eu ainda sentem a nostalgia da rádio. Infelizmente como esses grandes grupos e empresas se estão pura e simplesmente "marimbando" para isso, aquando da reformulação da grelha de programas e conteúdos da Rádio Comercial, a "Hora do Lobo" foi extinta e o António Sérgio despedido, um homem que tanto deu para essa mesma rádio.
Felizmente, ainda existem algumas poucas rádios que respeitam esse espírito atrás referido, como é o caso da Rádio Radar uma das poucas que continua a apostar em programas de autor e de divulgação de música alternativa, sem se preocupar com lucros e audiências. Como seria de esperar e até várias vezes por mim desejado no meu íntimo, a Radar foi buscar o António Sérgio para continuar com o seu belo trabalho de há várias décadas e tem agora um programa nessa mesma rádio que se chama "Viriato 25" também ao fim da noite, princípio da madrugada.
Naturalmente, fica desde já a minha sugestão para escutarem a "Radar" e principalmente o "Viriato 25".
Um abraço ao António Sérgio que é um "sobrevivente" e que continua fiel às suas convicções e um grande obrigado à "Radar" para não deixar cair no esquecimento o grande António Sérgio.
Abraços a todos
Pipas
2 comentários:
nunca segui programas de rádio com a excepção da prova oral e o M... antena3...a radio eternamente jove(m)...
eu cá nunca tive o hábito de seguir programas de rádio..sou da geração do cd...(mas alguns tive em vinil...)
por isso, além da prova oral do Fernando Alvim e o M da Monica Mendes...pouco me ficou na massa encefálica...
por isso...passa-me ao lado...
Enviar um comentário